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Paola Oliveira



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Paola na novela Belíssima

Em 2005 na novela Belíssima.


Paola Oliveira recebeu o aviso de que deveria estar nos estúdios da Globo para a primeira leitura com toda a equipe da novela. Um contratempo fez com que deixasse São Paulo em direção ao Rio com várias horas de atraso. Chegou ao Projac e avistou pelo vidro o ensaio de Fernanda Montenegro, Tony Ramos, Cláudia Raia e Glória Pires. Não teve coragem de entrar. Deu meia volta e foi respirar ar puro. “Fiquei muito nervosa”, lembra. “De repente, eu, que havia crescido assistindo a todos na tevê, estava ali, como colega de trabalho.”

Paola reflete sobre a oportunidade sem qualquer presunção. Nada tem da Giovana danada, despachada e abusada da novela. Aluna da escola de preparação de atores do diretor Wolf Maya, em São Paulo, soube do teste para Belíssima e resolveu participar. Foi de alma leve, como diz. “Gosto de testes. É uma boa chance para aprender a controlar a ansiedade e lidar com as frustrações. Já tive algumas e sei como dói o tombo”, diz a atriz de 23 anos, candidata a musa da novela das oito.

Não foi preciso administrar nenhuma decepção. Aprovada para a trama de Silvio de Abreu, relegou a segundo plano a profissão de fisioterapeuta. Deixou a casa dos pais em São Paulo e mudou-se para um flat da emissora no Rio. Silvio de Abreu está encantado com a performance da atriz.

“Ela é uma grata revelação”, comemora o
autor. “Demonstra uma desenvoltura surpreendente para seu primeiro trabalho na televisão. É estudiosa, esforçada e quer melhorar sempre.” Paulista de coração, sente-se um peixe fora d’água no Rio. A ausência do namorado Hudson Senna, de 26 anos, professor de interpretação, pesa bastante. Apontada como o pivô da separação dos atores Cauã Reymond e Alinne Moraes, sentiu pela primeira vez o efeito colateral da fama. “Eu e meu namorado ficamos muito chateados com os rumores”, diz. “Sempre que tem algo esquisito a gente conversa e esclarece as coisas. Ele está muito contente com meu trabalho.”

A projeção nacional de Paola provoca o lado ciumento de Hudson, mas ela não só gosta como tira de letra. “Se ele não tivesse ciúme eu ficaria cabreira. Sou uma ariana muito ciumenta”, sorri. Primogênita de três filhos do militar reformado José Oliveira, sempre administrou a rédea curta do pai sobre a única filha mulher.
Modelo de campanhas publicitárias desde os 17 anos, inúmeras vezes lhe provocou sobressaltos. “Uma vez ele chegou pálido para falar comigo”, recorda. “Os amigos tinham dito que eu estava na Playboy.” Estava, de fato. Mas em uma comportada peça publicitária. “Quando ele viu, começou a rir.” Ganhando o próprio dinheiro desde cedo, pôde pagar integralmente a faculdade de fisioterapia. “Como meu pai sempre foi muito exigente e ciumento, foi bom usufruir dessa independência financeira. A reboque dela, veio também a minha liberdade”, diz.